Família

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Qual é o papel dos pais e mães na vida dos filhos?

              Gosto da resposta de Stephen Covey para essa pergunta pois imediatamente me incita a fazer um pequeno exame de consciência. Diz esse autor que "o papel dos pais é único, uma missão sagrada. Implica nutrir o potencial de um ser humano especial que foi colocado sob sua proteção." Outros autores, falando sobre o mesmo assunto, afirmam a importância de conhecer bem os filhos para dá-los uma educação adequada que implique em favorecer seu crescimento e ajudá-los a desenvolver o auto conhecimento que envolve o reconhecimento de suas potências e habilidades.

              Dentro desse papel insere-se, também, o compromisso de prover as necessidades materiais do filho, bem como a transmissão de valores, normas e critérios claros. É portanto extremamente importante que os pais tenham consciência de quais são os valores que eles vivem e desejam passar para seus filhos. Aí está descrito, então, o primeiro papel dos pais: o de educador. O educador cria competência consciente nos filhos. Os pais devem ter em mente que estão sempre educando seus filhos. Haverá tempos de família específicos para isso e haverá também aqueles momentos fortuitos quando surge uma oportunidade de ensino a partir de uma cena "fora do script" compartilhada com os filhos. O pai bom educador é aquele que sabe que há momentos de ensinar e momentos de ajudar e dar apoio.

             Outro papel desempenhado pelos pais é o de "organizador". Nesse papel, os pais organizam o tempo e a vida em família fomentando assim uma harmonia entre a sua estrutura e os valores nos quais acreditam e para os quais querem viver.

               O papel de mentor é aquele responsável pelo fomento de bom relacionamento, respeito e afeto entre os membros da família. Devemos lembrar que ao sentirem o amor incondicional dos pais, os filhos passarão a valorizarem-se.

               Finalmente, outro papel do pai/mãe é o de modelo. Cada filho vê no pai e na mãe aquilo que eles pregam, percebem a coerência entre o que falam e o que vivem e aprendem a confiar neles. Infelizmente, se não houver coerência entre o que se fala e o que se vive, pai/mãe não será um modelo confiável a ser seguido.

               Espero que esses 4 papéis, entre muitos outros que talvez você tenha pensado e que não estão aqui nessa postagem, possam nos dar margem a um detalhado exame de consciência e possam servir de inspiração para o nosso  desenvolvimento enquanto pais ao longo deste ano.




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