Queridos,
Depois de
muitos meses fora do ar, estamos de volta com o blog! E agora fazendo link com
o Navegantes, um Centro de Educação Infantil de Educação Personalizada – da
família para a família. O trabalho no Navegantes tem sido intenso e por isso o
blog ficou “desativado” durante algum tempo. Mas agora estamos voltando com o
mesmo entusiasmo e desejo por uma educação familiar que enriqueça todos os seus
membros e faça a diferença na sociedade.
O tema que
pensei escrever sobre esse mês é a “obediência”. Algumas situações na escola e
em casa têm me feito refletir bastante sobre a mesma.
Isaacs
define uma pessoa obediente como alguém que: “aceita como próprias as indicações que vêm de alguém que expressa
autoridade – pais, professores, etc”.
Hoje em
dia, a sociedade tem certa dificuldade de encarar o termo sem preconceito.
Parece que ser obediente está “fora de moda”. Penso ser assim porque o termo
não é bem entendido. Devemos perceber que a obediência é parte da justiça. A
definição clássica de justiça é: “dar a alguém aquilo que lhe é devido”;
portanto, uma criança desobediente não está sendo justa nem com os pais, nem
com a escola. Um empregado que não faz o que a empresa espera que ele faça não
é obediente e tampouco é justo com seu empregador.
Mas a
obediência deve ser inteligente. Estamos no tempo de grandes progressos e
avanços em todas as áreas e isso é fantástico! Hoje os pais não educam mais
somente “com um olhar”. Felizmente também já passamos a fase do autoritarismo (faça
porque eu estou mandando). Por outro lado, vivemos uma crise de autoridade e somos
muito permissivos e ainda acreditamos que não precisamos nos preparar para
sermos bons pais e mães.
Bem, as crianças vão aceitar como próprias as
indicações feitas por pais e professores se as mesmas forem coerentes e
seguras. Portanto, devemos sim ter argumentos para todas as indicações que
fazemos para as crianças. E aqui se fazem necessárias aquelas perguntas fundamentais
na educação dos filhos: “O que é importante para a minha família”? “Quais são
os princípios que a norteiam”? E as mesmas perguntas podem e devem ser feitas
pelas várias instituições de ensino. “Porque sim” não é nem nunca foi resposta
convincente.
Devemos ter
cuidado para não relegar a obediência a uma mera “regra de convivência”.
Cuidemos para não querer que os filhos nos obedeçam para que fiquemos bem diante
da tia, da sogra ou da sociedade. Lembremos novamente que a obediência é parte
integrante da justiça.
Diálogo, convivência diária são ingredientes
chave para forjar em nossos filhos (e alunos) essa virtude e para prepará-los a
serem obedientes no futuro aos princípios e valores que nortearão a sua própria
vida. Em outras palavras, a obediência que esperamos de nossos filhos quando
forem maiores, será resultado de uma atitude bem pensada e consciente.
Nesse
sentido eles estarão preparados para serem comprometidos com aquilo em que
acreditam e nisso pautarão sua vida e suas atitudes.
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