Como desejamos que nossos filhos sejam bem sucedidos! Queremos que sejam autoconfiantes, seguros de si, queremos que saibam lidar bem com as emoções, que sejam saudáveis e emocionalmente inteligentes. Desejamos que saibam trilhar seus próprios passos e que sejam capazes de fazer escolhas corretas e que ajam bem.
Nada disso, no entanto, é possível sem conhecer o filho e sem passar um tempo suficiente com ele. A literatura aponta dois erros "pedagógicos" difundidos entre as famílias.
O primeiro consiste em em considerar os filhos mais como objetos a serem moldados do que como pessoas. Neste caso o termo “educar” fica reduzido a “aperfeiçoar, endireitar, corrigir”. A educação assim entendida acentua a necessidade de tirar defeitos e evitar que adquira maus hábitos. É uma visão muito curta que não leva em consideração como o filho é, as suas potencialidades e habilidades.
O outro erro seria o oposto: a supervalorização das capacidades inatas do filho e a crença de que não é necessário intervir, pois por fim o filho acabará por aprender por ele mesmo.
É preciso ter objetivos claros em relação a cada filho a serem alcançados. Objetivos que estão adequados à sua personalidade e também de suas capacidades.
Um conhecimento correto dos filhos toma como ponto de partida a sua personalidade, mais ainda, respeita a pessoa do filho sem abdicar das normas e objetivos que são válidos para todos naquela cultura familiar.
Nesse sentido como a convivência é importante! Quanto aprendizado! Devemos estar próximos de nossos filhos para poder identificar suas habilidades e potencialidades e ajudá-los a entender e lidar com suas limitações.
Agora, um pequeno teste para mim e para você. Procure responder às perguntas abaixo, e depois, faça-as para seu filho. Veja o quanto você sabe dele. Espero que tenha uma grata surpresa; mas, se por um acaso, você ainda não sabe tanto do seu filho como achava que sabia, há um fim de semana pela frente: que tal assistir a TV com ele, sair para uma volta no parque, sugerir um jogo após o almoço de domingo ou alguma outra coisa que lhe passe pela cabeça? Crie esse hábito de estar junto, de ouvir com o coração. Você verá que num terreno bem regado, a semente cresce com mais força e vigor.
Até a próxima postagem!
Responda:
Qual é a atividade favorita de seu filho no seu tempo livre?
Qual é seu personagem favorito?
Qual o desenho que ele mais gosta de assistir?
Qual comida ele adora?
Qual comida ele detesta?
Do que ele tem medo?
Qual é seu maior sonho?
O que ele sabe fazer bem?
O que ele acha difícil fazer?
Que palavra ele gostaria de ouvir de você?