Família

quinta-feira, 9 de junho de 2011

A importância de estar com os filhos

             Como desejamos que nossos filhos sejam bem sucedidos! Queremos que sejam autoconfiantes, seguros de si, queremos que saibam lidar bem com as emoções, que sejam saudáveis e emocionalmente inteligentes. Desejamos que saibam trilhar seus próprios passos e que sejam capazes de fazer escolhas corretas e que ajam bem.

             Nada disso, no entanto, é possível sem conhecer o filho e sem passar um tempo suficiente com ele. A literatura aponta dois erros "pedagógicos" difundidos entre as famílias.

             O primeiro consiste em em considerar os filhos mais como objetos a serem moldados do que como pessoas. Neste caso o termo “educar” fica reduzido a “aperfeiçoar, endireitar, corrigir”. A educação assim entendida acentua a necessidade de tirar defeitos e evitar que adquira maus hábitos. É uma visão muito curta que não leva em consideração como o filho é, as suas potencialidades e habilidades.

            O outro erro seria o oposto: a supervalorização das capacidades inatas do filho e a crença de que não é necessário intervir, pois por fim o filho acabará por aprender por ele mesmo.

             É preciso ter objetivos claros em relação a cada filho a serem alcançados. Objetivos que estão adequados à sua personalidade e também de suas capacidades.

            Um conhecimento correto dos filhos toma como ponto de partida a sua personalidade, mais ainda, respeita a pessoa do filho sem abdicar das normas e objetivos que são válidos para todos naquela cultura familiar.

            Nesse sentido como a convivência é importante! Quanto aprendizado! Devemos estar próximos de nossos  filhos para poder identificar suas habilidades e potencialidades e ajudá-los a entender e lidar com suas limitações.

            Agora, um pequeno teste para mim e para você. Procure responder às perguntas abaixo, e depois, faça-as para seu filho. Veja o quanto você sabe dele. Espero que tenha uma grata surpresa; mas, se por um acaso, você ainda não sabe tanto do seu filho como achava que sabia, há um fim de semana pela frente: que tal assistir a TV com ele, sair para uma volta no parque, sugerir um jogo após o almoço de domingo ou alguma outra coisa que lhe passe pela cabeça? Crie esse hábito de estar junto, de ouvir com o coração. Você verá que num terreno bem regado, a semente cresce com mais força e vigor.

            Até a próxima postagem!

            Responda:

            Qual é a atividade favorita de seu filho no seu tempo livre?
            Qual é seu personagem favorito?
            Qual o desenho que ele mais gosta de assistir?
            Qual comida ele adora?
            Qual comida ele detesta?
            Do que ele tem medo?
            Qual é seu maior sonho?
            O que ele sabe fazer bem?
            O que ele acha difícil fazer?
            Que palavra ele gostaria de ouvir de você?