Família

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

4 Chaves para pais bem sucedidos

         Pais bem sucedidos prestam atenção ao seus filhos. Estão em sintonia com eles. Em outras palavras: estão "conectados". Para isso é necessário apurar a sensibilidade para poder perceber as limitações e potencialidades de cada um e ajudá-los a irem se aperfeiçoando como pessoas. Devemos sempre ter em mente que não estamos educando crianças e sim os adultos de amanhã. Pais bem sucedidos pensam na vida futura dos filhos em termos de caráter e consciência. E para perceber as limitações e potencialidades, para estar em sintonia faz-se necessária a convivência. O tempo partilhado entre os membros da família é extremamente importante. Há uma diferença entre "passar tempo junto" e "conviver" ou "partilhar o tempo". Pais e filhos podem estar "fisicamente juntos" assistindo a um programa de TV por exemplo; mas sem nenhuma interação, sem nenhuma "partilha". É de suma importância para o desenvolvimento sadio dos filhos que pais e filhos convivam para que se descubram gostos, potências e habilidades.
       A outra chave para pais bem sucedidos é que conheçam seu papel na vida familiar e participem ativamente. Esta chave é completada por outra intimamente ligada a ela e se refere à estar à vontade no papel de pai ou mãe. Esse papel envolve comprometimento emocional e com frequência envolvimento direto no cuidado e educação dos filhos. Para isso os pais devem cultivar características importantes como: integridade, ética, coerência entre fala e ação, clareza de propósitos e motivação. Devem, além disso, ser inspiradores e encorajadores.
       Respeitar os filhos como pessoas diz respeito à amá-los e valorizá-los e serem capazes de administrar seus conflitos. Não me refiro aqui à noção sentimentalista do amor. Sem dúvida alguma a demonstração do afeto é extremamente importante, mas o amor não é um sentimento, amor é uma ação, um ato da vontade. Amar quer dizer estender-se com o propósito de nutrir o crescimento e o aperfeiçoamento do outro e isso supõe sacrifício. Quando amo, saio de mim mesmo em direção ao outro. Por isso, amor e limites, amor e educação são complementares e não podem existir sem o outro. Gosto muito do título do livro de Içami Tiba "Quem ama, educa", porque o verdadeiro amor supõe educação, orientação, limites, arestas aparadas.

Um comentário:

  1. Estou gostando muito do seu blog Alê!
    E este artigo ficou muito bom.
    A convivência de qualidade com nossos filhos é extremamente importante e insubstituível!
    Grande beijo

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