Família

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sobre filhos, felicidade e o sentido da vida.

           Já paramos para pensar no que significa o filho, os filhos, para nós? Uma alegria? Uma missão? Uma responsabilidade, quem sabe por vezes um pouco "pesada" até...
          No dicionário de português online, encontramos a definição de felicidade como o “estado de quem é feliz, ventura, bem estar”. Aurélio dá uma definição mais precisa: “estado de perfeita satisfação íntima.” Já a definição de alegria é “forte impressão de prazer causada pela posse de um bem real ou imaginário.” Ou seja, há uma diferença entre ambas: felicidade é um estado, alegria é uma impressão de prazer.
            Yepes diz que “felicidade significa para o homem plenitude, perfeição” e continua afirmando que a busca da felicidade é projeto vital para o ser humano e que para encontrá-la é necessária a “plenitude de desenvolvimento de todas as dimensões humanas.” Um dos elementos da felicidade consiste em “ter a quem amar e amá-lo efetivamente, até fazê-lo feliz”. Querer o bem do outro, fazê-lo feliz implica necessariamente em doação pessoal, ou citando Scott Peck: "estender-se até o outro, nutrir seu crescimento espiritual". Por sua vez, esta extensão implica em responsabilidade, missão, comprometimento. Não deveriam, então, os filhos ser vistos como muito mais do que uma simples “alegria” que causa prazer? Não deveriam ser vistos como uma missão, como uma tarefa que dá sentido ao futuro que precisa ser construído e cuja construção começa no presente? Será que a identificação da felicidade com bem-estar tem influenciado também a visão que os pais têm sobre o que são os filhos?  
              Compreenderemos melhor os filhos enquanto missão se também olharmos as coisas projetadas no futuro. Se atentarmos ao fato de que não estamos educando "as crianças", estamos na verdade educando "o homem", "a mulher" de amanhã  - pessoas que farão a diferença ou não, que passarão pelo mundo e deixarão um bom odor, ou pessoas cuja presença nesse mundo será como água que passa por cima das pedras - sem deixar rastro. Se pensarmos sobre isso, teremos um ideal pelo qual trabalhar todos os dias da nossa vida e consideraremos a educação de nossos filhos a maior missão da nossa existência.
 

terça-feira, 1 de março de 2011

Orientação familiar: preparando os pais para serem líderes

      Içami Tiba (2009, p.101) sugere a figura de um líder familiar - aquela "pessoa mais capacitada para fazer com que cada integrante da família sinta sua importância".  Ele segue dizendo que "os pais são candidatos naturais a líderes." O autor segue sugerindo características que esses pais devem ter: integridade, ética, coerência entre fala e ação, clareza de propósitos, motivação. Devem, além disso, ser inspiradores e encorajadores. Há também um ponto de extrema importância - esses pais devem possuir os necessários conhecimentos, competências e habilidades para este desempenho.

     Por partilhar dessa mesma visão proposta por Tiba, eu e minha colega, Gildete Gôngora, estamos com uma proposta para você: pai, mãe, o casal. Um programa de orientação familiar que consta de 4 palestras de 90 minutos cada sobre temas relacionados à educação dos filhos. Segue abaixo o folder em mídia eletrônica para que vocês possam apreciar melhor a nossa proposta e terem acesso às informações necessárias.

     Tenho recebido pessoalmente vários comentários de pessoas que têm gostado deste blog. Sei que os artigos aqui escritos têm contribuído para que pais bons sejam ainda melhores. Por isso mesmo acredito que um contato pessoal onde estejamos estudando a fundo os vários temas e os aplicando à vida familiar será um ótimo acréscimo a todos.

    Estamos à disposição para maiores esclarecimentos. Forme seu grupo e nos contacte. Oferecemos o curso no Instituto Cultural ou em outro lugar de sua preferência.

     Família é o melhor empreendimento das nossas vidas. Vale muito a pena investir tempo nela. Um forte abraço,

      Alessandra Peres e Gildete Gôngora